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Reunião com produtores e criadores tratou da Prevenção e Controle da “Cochonilha do Carmin” na Palma Forrageira

Autor: ASCOM/PMSB



Aconteceu no último dia (8) no prédio da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Brígida, uma reunião com o enfoque voltado à Prevenção e Controle da Cochonilha do Carmin na Palma Forrageira. O evento, organizado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), através do Engenheiro Agrônomo Albany Leite Lopes, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, é voltado para pequenos produtores, criadores de caprinos, ovinos e bovinos do município e região.

A Cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha podendo destruir a palma forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente.

A melhor forma de identificar a praga é verificando a presença de flocos brancos (colônias) nas raquetes da palma. Ao esmagar as colônias há a liberação de líquido avermelhado.

A Cochonilha do Carmim é uma praga quarentenária presente-A2, que está destruindo plantações em vários estados do Nordeste. Em Pernambuco ocorre em 39 municípios.

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) reconhece o potencial da palma forrageira para o desenvolvimento sustentável das regiões áridas e semiáridas do mundo, especialmente para os países em desenvolvimento. Na Bahia, diferente de outros estados do Nordeste, a palma forrageira é utilizada também na alimentação humana, o que reforça mais ainda a necessidade de adotar medidas preventivas para impedir a entrada, estabelecimento e disseminação dessa praga no sertão baiano em reação ao ataque e infestação, cujas condições edafoclimáticas são semelhantes às das zonas semiáridas de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco que têm inviabilizado a cadeia produtiva da palma.

Para atingir os objetivos propostos há necessidade de desenvolvimento de ações integradas de defesa sanitária vegetal, especialmente vigilância epidemiológica, pesquisa e assistência técnica, visando assegurar a saúde da cadeia produtiva da palma forrageira no sertão baiano em relação ao ataque e infestação da cochonilha do carmin e outras pragas.