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Santabrigidenses se lembraram dos 15 anos sem Madrinha Dodô com fé e orações

Autor: Paulo Roberto/Provídeo



As comemorações aconteceram in memória dos 15 anos de falecimento de Maria das Dores (Madrinha Dodô) aconteceu durante todo o dia desta quarta-feira (28) e teve o suporte e apoio da secretária de cultura e turismo, a programação foi aberta por volta das 06 hs da manha com salva de fogos e tiros com o grupo Bacamarteiros,em seguida aconteceu Ofício de nossa senhora sob a coordenação das romeiras Dona Baia, Val e Luzia,na parte da tarde por volta das 15 hs a continuação da programação religiosa seguiu com visita ao túmulo de Madrinha Dodô onde os fieis e romeiros foram acompanhados de Dona Baia, Val e Luzia das15:30 h às 18h aconteceu culminância da gincana solidária as 18h - Penitência do rosário de Nossa Senhora Da Boa Morte com Dona Baia, Val e Luzia a programação se encerrou as 19h com uma missa de Maria das dores, a saudosa madrinha Dodô que foi celebrada pelo Pe Ednaldo e acompanhada pelos munícipes e romeiros de Santa Brígida vindos de Alagoas e Pernambuco.

A estátua de bronze incrustada numa pequena elevação da praça central de Santa Brígida apresenta a figura de uma mulher vestida com simplicidade, porém com supremacia no gesto revelado. É Madrinha Dodô fiel escudeira e herdeira espiritual do Padrinho Pedro Batista. Em sua posição, Madrinha Dodô imprime a postura de um maestro, regendo a sinfonia do cotidiano das almas da pequena cidade. Quando nasceu, recebeu o nome de Maria das Dores que logo foi transformado nesse carinhoso diminutivo. Desde cedo já demonstrava interesse pelos mistérios divinos. Aos 12 anos, acompanhou o Padre Cícero em suas missões, com quem aprendeu a praticar caridade. A morte do Padre Cícero provoca as mudanças e a Igreja tenta banir "o fanatismo religioso" e as beatas devotas de antigas tradições religiosas.

É nessa época que aparece o beato Pedro Batista arrastando multidões pelo sertão adentro. Entre os seguidores do Padrinho estava a Madrinha Dodô. "Uma moça valente a caridosa que a todos atendia". Assim era ela: ora aconselhando, ora ensinando rosários e penitências, acreditando que o sofrimento do corpo era o elo para as almas se elevarem ao plano de Deus. "Cem vezes me ajoelhei, cem vezes me apesinei (1), cem Ave Marias rezei, cem na véspera e cem no dia, valei-me Virgem Maria".

Madrinha Dodô partiu, mas deixou brotando por estas bandas as inúmeras sementes deixadas por todos os recantos. A sua presença continua impetuosamente em silêncio como se aquele fosse o exato momento de iniciar a sinfonia...

SAUDADESSS ETERNASSS!