Portal da Transparência

Contra-Cheque

Acesso a informação

Licitações

Nota Fiscal Eletrônica

Portal do Contribuinte

Contratos

Receita / Despesa

IPTU / 2020

Ouvidoria

Cerca de R$ 16 milhões serão investidos para preparar atletas paraolímpicos

Autor: Portal Brasil - Ministério do Esporte - Comitê Paralímpico Brasileiro
Divulgação/EBC
O CPB recebeu R$ 16,7 milhões, fruto de convênio no valor de R$ 38,8 milhões, uma das maiores verbas já investidas pelo governo federal
O CPB recebeu R$ 16,7 milhões, fruto de convênio no valor de R$ 38,8 milhões, uma das maiores verbas já investidas pelo governo federal

A sétima colocação nos Jogos Paralímpicos de Londres e a meta estabelecida para os Jogos Rio 2016 de ficar entre os cinco melhores foram fundamentais para fortalecer as parcerias firmadas entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). No dia 4 de fevereiro, o comitê recebeu um repasse de R$ 16,7 milhões, fruto de convênio no valor de R$ 38,8 milhões, umas das maiores verbas já investidas no esporte paraolímpico.

A verba será utilizada na preparação específica e de alto nível das seleções permanentes e dos jovens atletas, na compra de equipamentos, viagens das delegações, contratação de comissão técnica, preparação e treinamento, intercâmbios internacionais, participações em competições nacionais e internacionais, aquisição de material esportivo e contratação de recursos humanos.
Das 22 modalidades que fazem parte das Paralimpíadas, 16 foram contempladas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, remo, vela, tiro esportivo e vôlei sentado. Entre essas modalidades, o atletismo e a natação poderão utilizar parte de seus recursos em 2014.

Jogos Paralímpicos


Em 1948, Ludwig Guttman organizou uma competição esportiva que envolvia veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesão na medula espinhal. O evento foi realizado em Stoke Mandeville, na Inglaterra. Quatro anos mais tarde, competidores da Holanda uniram-se aos jogos e assim nasceu um movimento internacional. Este fez com que jogos no estilo olímpico, para atletas deficientes, fossem organizados pela primeira vez em Roma, em 1960.

Em Toronto, 16 anos depois, foram adicionados na competição outros grupos de pessoas com deficiência. A partir daí, surgiu a ideia de fundir estes diferentes grupos em um grande torneio esportivo internacional. Naquele mesmo ano, 1976, a Suécia organizou os primeiros Jogos Paralímpicos de Inverno.
Hoje, as Paralimpíadas são eventos de esporte de alto rendimento para atletas deficientes. Apesar disso, elas enfatizam mais as conquistas do que as deficiências de seus participantes. O movimento tem crescido de maneira significante desde os primeiros dias. 400 atletas participaram dos Jogos Paralímpicos de Verão de Roma, em 1960. Nos Jogos de Beijing, em 2008, foram 3.951 participantes de 146 países.

Os Jogos Paralímpicos têm sido sempre realizados no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Desde a Paralimpíada de Seul, em 1988, também têm sido sediados no mesmo local. Em 19 de junho de 2001, foi assinado um acordo entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) que assegura esta prática para o futuro.
Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paralimpíada. Londres, no Reino Unido, sediará os Jogos Paralímpicos de Verão, em 2012. Dois anos depois, os Jogos de Inverno serão realizados em Sochi, na Rússia.

Esporte paralímpico no Brasil
Os esportes paraolímpicos começaram a ser praticados no Brasil em 1958 e a primeira participação de atletas em uma competição internacional foi na segunda edição Jogos Parapan-Americanos, no ano de 1969, em Buenos Aires. Com uma estrutura recente e pouca informação, o objetivo era buscar conhecimento das modalidades que integravam o quadro de esportes paraolímpicos e possibilitar aos brasileiros uma integração com atletas do resto do continente. Três anos depois, a equipe de atletas paraolímpicos conseguiu representar o Brasil em sua primeira Paralimpíada, na Alemanha.

Em 1975, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (Ande) com o objetivo de agregar os esportes praticados pelos atletas com todos os tipos de deficiência.
Com o passar dos anos, as modalidades foram sendo categorizadas e outras associações foram fundadas, como a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais (ABDEM)
Desde então, os atletas tem se dedicado a treinos visando os campeonatos mundiais de 20 modalidades de esportes paraolímpicos representados no Brasil. O substancial aumento de categorias e de vagas nas Paralimpíadas evidencia o nível técnico dos atletas brasileiros.